segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Praça da Guabiraba - Recife/PE


Não havia contado antes, mas faço uma disciplina no Mestrado de Desenvolvimento Urbano (MDU), que é vinculado ao Departamento de Arquitetura. Pois é, esta pequena introdução foi pra dizer que hoje fizemos uma visita de campo. Fomos à Praça da Guabiraba. Local construído com esforços da comunidade do bairro que batizou a praça.
Vale a pena conferir.
Este trabalho tão cheio de união reflete o poder da sociedade civil quando organizada em prol de um mesmo objetivo.Neste caso, foi a transformação de um terreno baldio e palco da criminalidade em uma praça usada por todos. Alem de garantir um espaço público seguro e acolhedo para os moradores, principalmente crianças.

Vale a pena conferir. A praça fica próximo ao terminal do Córrego do Jenipapo, no bairro da Guabiraba.
Esta iniciativa resgatou o bairro e o colocou de volta ao mapa da cidade do Recife, enquanto espaço que mereça respeito e incentivos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"Um Lugar ao Sol": Resenha

Documentário de Gustavo Mascaro
Produzido: Símio Produções Filmes

O que significa convivência social, coletivismo? O que o poder representa para as pessoas? Um lugar ao Sol é um documentário que retrata depoimenos da elite brasileria de forma nua, sem máscaras. Aqueles com melhor poder aquisitivo mostrando com são e a vaidade que ostentam.
De mais de 200 "ricos" espalhados pelo Brasil, apenas 9 aceitaram participar. Donos de apartamento do tipo cobertura que aparentemente, a não ser o tipo de moradia, não tem nada em comum, no entanto os discursos dizem o contrário.

Foi-se o tempo em que as crianças brincavam nas ruas, nas praças. a violência toma conta de tudo e a falta de segurança traz o caos à cidade. Não ha mais contato com os outros, frequentar espaços públicos se tornará coisa do passado. E agora quanto mais distante do chão mais seguro se esta. Falsa impressão! A era da supervalorização do individualismo chegou.

O egoísmo é um sentimento comum. É fácil encontrar, " 'Se o prédio é assaltado, a cobertura é o último a sofrer. Dá até tempo da polícia chegar'; ' Pode-se ver as balas que vem da favela rasgarem o céu. É um espetáculo lindo'; 'Ve-se os assaltos e mortes de camarote'; ' A sensação ao olhar para baixo é a e domínio'; ' Parece que a natureza esta dentro de nós'; ' É como se Deus esivesse mais perto'. " Em resumo, estes são os pensamentos dos entrevistados, saber o que esta acontecendo sem fazer parte desta realidade, nem se esforçar para mudá-la. O sofrimento é alheio parece uma piada.

A máxima, Para se conhecer um homem é só lhe dar poder!, encaixa-se perfeitamnete àqueles que se consideram os donos da situação e que veem o poder como um prazer. Dominar e não ser dominado faz pate da natureza de poucos e osentar luxo é para os que podem. Os valores sociais e culturais estão se perdendo, o homem esta perdendo seu valor.

É difícil ver nestas pessoas solidariedade, compaixão e instito coletivo, diante de discursos tão descolados da realidade. O que importa é que eles não estejam sofrendo e , que os problemas do mundo fiquem no andar térreo por que as maravilhas são aproveitadas pelos que estão acima e por cima, na su agrande ilha. O homem desporvido financeiramente em de servir e o indivíduo é um objeto, pois para SER é preciso TER.


Link para trailler: http://www.youtube.com/watch?v=2hAlS6-tutk

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Cabeça Bem Feita

Gente, sei que muitos já sabem , mas não posso deixar de falar, Edgar Morin é um gênio. Simplesmente, amoooooo!!!!!
Para quem não conhece precisa procurar suas obras.
Eu como geógrafa, não poderia perder essa oportunidade de mencionar um trecho de seu texto que fala sobre a Geografia, aí vai:

"O desenvolvimento das ciências da Terra e da Ecologia revitalizam a Geografia, ciência complexa por princípio, uma vez que abrange a física terrestre, a biosfera e as implantações humanas marginalizada pelas disciplinas vitoriosas, privada do pensamento organizador – que vai além do possibilismo de Vidal de La Blache, ou do determinismo de Ratzell –, a Geografia, que, de resto, forneceu profissionais à Ecologia, reencontra suas perspectivas multidimensionais,
complexas e globalizantes10. Desenvolve seus pseudopodes geopolíticos e reassume sua vocação originária: como diz Jean-Pierre Allix, “somos necessariamente generalizadores”. A Geografia amplia-se em Ciência da Terra dos homens."

MORIN, Edgar. A Cabeça Bem feita - repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. pag 28-9.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Brasil, meu, seu, nosso?

Outro dia, tava procurando um mapa do Brasil e olhem só que imagem achei.
O que acham disso?
Até mais,

sábado, 9 de outubro de 2010

A História das Coisas

Este vídeo é muito bom!! O Grupo produziu outros que valem a pena conferir.
Olhem no Youtube.com e assistiam aos outros.
http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E
Esse é o link dele.
Mas, se o link não abrir é só colocar, História das Coisas no buscador do youtube, que aparecem vários vídeos ;)

Até a próxima,

Eline Silva

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lembretes para o segundo turno de 2010

Por Flávio Aguiar ( fwaguiar@usp.br)

Aos meus amigos verdes, gostaria de lembrar que Fernando Gabeira já declarou apoio a Serra, o que mostra como de fato ele considera Marina da Silva e as instâncias
do próprio partido.
Assim como a causa ambiental, uma vez que entre Serra/DEM/Índio da Costa e causas ambientais há uma distância de anos-luz.
É bom lembrar também que Serra ganhou nos estados do chamado "espinhaço do
agro-business", que vai de Santa Catarina a Rondônia. Isso permite uma bela previsão
do que vai ser o seu governo, muito mais do que frases sem cabeça nem pé.
A propósito de anos-luz: o que ajudou a empurrar Serra para o segundo turno, dando mais votos a Marina, foi a campanha obscurantista, retrógrada, caluniosa e que
usa o nome de todas as religiões em vão, acusando, por exemplo, Dilma Rousseff de ser a favor do aborto.
Aos preocupados com a liberdade de imprensa, lembro que na mídia que apóia a candidatura de Serra, velada ou abertamente, desde 2006 tornaram-se comuns as
"operações
limpeza" (inclusive a pedido), eliminando jornalistas (inclusive de renome) dissidentes (como durante a ditadura) ou que não tocavam de acordo com a música.
Já a quem se preocupe com política externa, lembro que, se Serra levar a sério suas declarações durante a campanha,
erguerá uma cortina de ferro nas fronteiras
do nosso país, acabando com a integração continental. Sem falar que retornaremos aos tempos do beija-mão e da barretada à potência de plantão. O Brasil vai perder
todo o prestígio que acumulou nos últimos anos. Vai murchar em matéria de contatos com a África, Ásia e América Latina, sem que isso signifique uma melhor posição
diante da Europa ou da América do Norte.
Se a preocupação for com a idéia de que "é bom alternar quem está no
poder", sugiro que comecemos por pensar no caso de S. Paulo, o segundo orçamento da nação,
que completará vinte anos sob a batuta da coligação PSDB/DEM, com resultados precários na educação, saúde e segurança.
Para quem ache que "é tudo a mesma coisa", lembro que a arte da política (de acordo, entre outros, com Gramsci) é a de discernir as diferenças para além das
aparentes semelhanças, e que essas diferenças aparecem mais pelo acúmulo de atos do que pelo de palavras e promessas.
Lembro ainda que, devido aos resultados do primeiro turno, uma vitória de Serra vai transformar o governo federal em cabide para uma penca de políticos subitamente
desempregados da sua coligação, que já deviam estar defenestrados (pelo voto, como foram) da nossa vida
pública há muito tempo.
É bom não esquecer que Serra não apresentou qualquer programa. Mas seu último ato significativo no governo de S. Paulo foi a privatização da Nossa Caixa, brecada
porque adquirida pelo Banco do Brasil. Isso é um bom prognóstico para o que vai acontecer com o Banco do Brasil. Caixa Econômica Federal, Petrobrás, etc.
Ao invés de programas, Serra distribuiu gestos e palavras a esmo. Dizer que quem fuma é contra Deus, puxar Ave Maria em missa, falar em austeridade fiscal e ao mesmo
tempo prometer aumentos vertiginosos do salário mínimo, dizer que tem preocupação ambiental e ao mesmo tempo prometer no Pará que vai mexer na legislação que protege
a Amazônia não é um programa nem um bom começo para quem quer alardear honestidade política e coerência.
E por aí se vai.
Dilma, por sua vez, defende um programa (que pôs em prática) ao mesmo tempo social e austero, demonstrou ser uma candidata de idéias próprias e não um factóide de
si mesmo que fica esgrimindo promessas a torto (sobretudo) e a direito. Foi atacada, caluniada, difamada e manteve a linha o tempo inteiro (ao contrário de Serra,
que seguido perdeu a linha quando confrontado com perguntas incômodas), não recorreu a esses golpes baixos tão típicos das campanhas da direita. Não é o caso de
se concordar com ela em tudo. Mas Dilma é diálogo.
Leia, medite e passe adiante, se achar que é o caso. Obrigado pelo seu tempo.

O que é Meio Ambiente?

Não falarei aqui um conceito, mas sim justificarei o porquê das próximas postagens. Meio Ambiente é tudo aquilo que está a nosso redor, esta interação homem meio. E é por isso, que postarei algo que recebi por email, devidamente referenciado, sobre o nosso atual cenário político. Pois é, política também é falar de mieo ambiente. Agradeço aos que acompanham este blog e peço que leiam com atenção.

De: "milton coelho de carvalho" <miltonccarvalho@gmail.com>

Data: Quarta, 06 de Outubro de 2010, 09:36

Assunto: Usaram a candidatura de Marina.

Aracaju, 06 de outubro de 2010



Marina,... você se pintou? Maurício Abdalla, Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.


"Marina, morena Marina, você se pintou" " diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica
e socialmente comprometida com o "grito da Terra e o grito dos pobres", como diz Leonardo.
Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo
hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?
Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras
causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua.
Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as "famílias" que controlam a informação no país. E elas não só decidiram
quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão
disse: Serra deve ser eleito.


Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço
pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas
"os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz". Sacaram da
manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.


Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. "Azul
tucano". Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros
e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com
a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.
Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a máfia não cansa de propagar a
"vitória da Marina". Não aceite esse presente de grego. Hão de
descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.
"Marina, você faça tudo, mas faça o favor": não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando
que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você
"tanto faz".

Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na
senzala. Não deixe que pintem "esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só
dele".

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da
elite brasileira e de seus meios de comunicação. "Marina, você já é bonita com o que Deus lhe
deu".


Acreditem, o PSDB não pode voltar!!!!


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Inundações em Recife -PE


Essa imagem foi apreendida nesta terça-feira, dia 13/07/10, quando passava pelo viaduto da Caxangá. Todas as vezes que chove muito, esta imagem é facilmente vista. Será que ainda se duvida que o Recife tem grandes problemas de drenagem urbana?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Imagem é quase tudo, cuidar é tudo!


A imagem é antiga, a uns 5 anos, mas fala mais que palavras. Esse é o Rio São Francisco, na divisa entre a Bahia e Alagoas.
Coloco essa mravilhosa imagem, pra lembrar a vocês o quanto é maravilhosa a nossa natureza. Então, vamos cuidar para que essa paisagem não fique apenas na lembrança e sim, viva durante muitos anos.
Abraços!